quarta-feira, 5 de junho de 2013

Dia Mundial do Ambiente



O chefe Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, depois de o Governo norte-americano ter proposto a compra do território ocupado por aqueles índios, escreveu uma carta ao presidente dos Estados Unidos em 1854.  
Esta, foi divulgada pela Unesco em 1976, aquando das comemorações do Dia Mundial do Ambiente.


"Como podereis comprar ou vender o céu? Como podereis comprar ou vender o calor da terra? A ideia parece-nos estranha. Se a frescura do ar e o murmúrio da água não nos pertencem, como
poderemos vendê-los?
Para o meu povo, não há um pedaço desta terra que não seja sagrado. Cada agulha de pinheiro cintilante, cada rio arenoso, cada
bruma ligeira no meio dos nossos bosques sombrios são sagrados para os olhos e memória do meu povo. A seiva que corre na árvore transporta nela a memória dos PelesVermelhas, cada clareira e cada insecto que zumbe é sagrado para a memória e para a consciência do meu povo. Fazemos parte da terra e ela faz parte de nós. Esta água cintilante que desce dos ribeiros e dos rios não é apenas água; é o sangue dos nossos antepassados.(...)"

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